sábado, 23 de julho de 2011

      Quero agradecer a todos vcs q estão acompanhando meu blog !!!
       Amo vcs, msm sem conhece- los !!
       Bjao da Maysa *_*  

Dicas de filmes *

















OBS : Espero q vcs curtam bastante =D     BJOOO  :)

Imagens da Nina pra vcs !! bj ♥





Mudando de assunto .. Street Dance´

           O Street é uma dança eminentemente negra, de origem americana, cuja difusão se deu primeiramente nas ruas de cidades grandes, onde, atualmente, estão situados os maiores focos do RAP (Rythm And Poetry), gênero de música bastante conhecido atualmente.As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.No decorrer da sua difusão, houve a criação de diversos estilos da dança, como o Break, o Hip Hop, o Funk, o Soul e outros mais. Cada um possui características específicas, como ritmo e passos específicos.Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.O Street Dance, apesar de denominação genérica, no Brasil abrange a todos os estilos sem distinção. Houve uma mistura em tal grau que a intenção das coreografias passou a ditar o estilo da dança.Além da dança, o Street Dance promove aos interessados a possibilidade de interação. A criação de grupos é o primeiro passo para a divulgação, pois trabalha o lado social da dança; tanto no que se refere à atingir um determinado público, como também cria um sentimento de amizade interno.Hoje sua repercussão mundial,

                   Ao pé da letra, "Street Dance" é dança de rua mas, não precisa ser feita necessariamente no asfalto. A primeira vez que isso aconteceu foi em 1929, quando houve uma supercrise econômica nos EUA. Ninguém tinha grana pra nada, muito menos prá se divertir, com isso, os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados. Foram para as ruas fazer uns shows a fim de descolar uns trocos. Foi então, que da mistura do Ragtime, Jazz e outros ritmos negros, surgiram os tap dancers (sapateadores), os primeiros dançarinos de rua. É claro que o que era feito nessa época é completamente diferente do que existe hoje.
Mas foi um início. Mais parecido com o que existe hoje, foi o movimento que surgiu em 1967, quando James Brown criou e formalizou a Funk music. Assim com o som de Brown, a dança foi buscar no Jazz, no Rock'n Roll, nos passos dos dançarinos de baile, uma linguagem que acompanhasse o balanço da sua música.
           O Break, uma das vertentes do Street Dance, surgiu depois do Funk. Usa uma linguagem semelhante à da mímica, movimentos de acrobacia, ginástica olímpica, sempre aproveitando bem o corpo e o chão. Hoje, o Break continua parecido como no final dos anos 70. Este estilo ainda trabalhava os passos muito em cima dos malabarismos. E é muito legal, especialmente porque os B.Boys (abreviação de Break Boys, pessoas que praticam o Break) mantém a tradição do início da cultura Hip Hop, embora cada vez mais as manobras estejam se complicando.
Atualmente o Street Dance, feita por grupos como o Unidade Móvel e o The Face, faz uma mixagem de várias formas sobre este mesmo estilo de dança. Mas em cada passo, o que importa é o estilo e a atitude do dançarino. Existe técnica, rigidez na forma de passos, mas total liberdade na execução dos movimentos, por exemplo, você precisa parar o braço numa determinada posição mas, não existe um jeito único de se chegar a esse fim, como no balé. No Street Dance cada um pode criar o movimento até atingir essa posição.
            Existe a valorização da criação individual, desde que, é claro, que a pessoa invente seu jeito sem sair fora do balanço, como, aliás, exige em qualquer outra dança. Se você leva jeito, não custa tentar. Boa Sorte!!
      Obs: A imprensa americana denomina de Street Dance, devido não ser uma dança acadêmica e por causa dos B.Boys treinarem em lugares públicos como praças, ruas e calçadas. No Brasil, há grupos mal informados que divulgam o Street Dance como Dança de Rua para o público e imprensa, o que não é correto. Pois nos velhos tempos era raro ver um dançarino de verdade na rua. Os "crews" (turma de dançarinos), costumavam executar suas performances em festas e discotecas, e não nas ruas.

domingo, 21 de novembro de 2010

A bela adormecida

Ballet em três atos cinco cenas e prólogo
Libreto: Marius Petipa e Ivan Vsevolojsky, baseado em conto de Charles Perrault
Coreografia: Marius Petipa
Cenários: Levot, Botcharov, Andreiev, Ivanov e Shiskov, sob a supervisão de Ivan
Vsevolojsky
Musica: Peter Ilyich Tchaikovsky
Figurinos: Ivan Vsevolojsky
Estreia mundial: 5 de janeiro de 1890 no Teatro Maryinsky de São Petersburgo, Rússia. Carlota Brianza interpretou a Princesa Aurora; Paul Gerdt, o Príncipe; Marie Petipa, a Fada Lilás; Enrico Cecchetti, Carabosse; Varvara Nikitina, Princesa Florine; Enrico Cecchetti, o Pássaro Azul.

            A arte tradicionalmente revela um pouco do que se passa em determinado lugar, em dada época, os acontecimentos que estão marcando a sociedade e seus anseios, A Bela Adormecida não é exceção. No final do século XIX, a Rússia experimentava ser não apenas o maior país, em termos populacionais, da Europa, mas também o maior país no que se referia à dança, era o país da dança.
            Para marcar todo esse sucesso, o auge em que a Rússia se encontrava, era necessária a criação de um espetáculo nada menos que perfeito, que enchesse os olhos de qualquer um que o visse. Não apenas por suas proezas técnicas, mas por sua riqueza em todos os diversos aspectos, como figurinos, cenários, coreografias, músicas, etc.
            Era com esse intento que, então, surgia o ballet A Bela Adormecida, demonstrando toda a opulência da capital mundial da dança. Para tanto, foi necessário que houvesse uma perfeita integração entre todos os envolvidos na produção. Alexandrovich Vsevolojsky foi o responsável por essa coordenação, agiu juntamente com Tchaikovsky e Marius Petipa, trabalhando para a adaptação do tema e do libreto.
            Tchaikovsky vinha, dessa vez, com um desafio a ser vencido, depois de seu primeiro trabalho para um ballet – O Lago dos Cisnes – ter fracassado na primeira produção, era essencial que neste novo espetáculo não ocorressem falhas.
            Marius Petipa, com sua noção perfeita da seqüência de dança, detalhava o máximo possível seus pedidos à Tchaikovsky, especificando quantos pontos seriam trabalhados, quantos compassos eram necessários para cada cena, o estilo, o tempo, os instrumentos a serem utilizados, etc. Apesar de todas essas especificações feitas por Petipa, não havia uma “ditadura” quanto à isso, mas um trabalho feito constantemente em conjunto, adequando-se as duas partes. Daí tamanha perfeição da produção, que nos dias atuais é tão admirada, servindo como grande exemplo de organização e plena integração da equipe.
            Os maiores responsáveis encontraram alí seu auge. Tchaikovsky encontrou estrondoso sucesso com sua música, apagando de vez o fracasso da primeira versão de O Lago dos Cisnes. Petipa não poderia ter criado coreografias mais brilhantes, as quais foram obtidas através da renúncia de parte da dramaticidade, dessa maneira surgem coreografias que falam por si só, como os pas de deux de Aurora e o Príncipe e o do Pássaro Azul. Além disso haviam as belíssimas variações, das fadas, a de safira, diamante, etc.
            Especial beleza foi dada à Fada Lilás, não só por ser uma das personagens principais, mas impossível seria deixar de considerar o fato de que esta seria interpretada pela filha de Petipa, Marie Mariusovna Petipa, apresentando incrível riqueza técnica.
            Além de toda a integração que deu vida próspera e bem sucedida à produção, as maiores estrelas da época interpretaram os principais papéis, o que seria uma maneira de marcar o ballet A Bela Adormecida para sempre, foi também uma honra para aqueles bailarinos que ali participaram.
            A Bela Adormecida era tudo o que a sociedade da época esperava ter, um conto de fadas, com muita riqueza, longe das guerras, onde a magia transforma o mal no bem, onde o bem sempre vence, talvez não fosse apenas o que a sociedade daquela época quisesse e, não só por isso, ainda hoje é um dos ballets mais apreciados no mundo.

Coreografia: Marius Petipa (1º e 3º atos) e Lev Ivanov (2º e 4º atos)
Música: Peter Ilyich Tchaikovsky
Estréia: 1895, em São Petersburgo
O Príncipe Siegfried está completando 21 anos, e a Rainha-Mãe disse ele deveria escolher uma noiva no baile de seu aniversário. Comemorou o aniversário com os amigos, e à noite, resolve sair para caçar. Ao se aproximar de um lago repleto de cisnes, o príncipe se prepara para atirar quando os cisnes se transformam em jovens princesas.
Odete, a Rainha dos Cisnes, dança com Siegfried e lhe conta que ela e as outras princesas são vítimas do feiticeiro Rothbart, que as condenou a viver como cisnes durante o dia, só voltando à sua forma normal da meia-noite ao amanhecer.
E o encanto só se quebrará quando um jovem de coração puro lhe jurar fidelidade. O príncipe declara seu amor e convida-a para o baile do dia seguinte, onde quebrará o encantamento, escolhendo-a para ser sua noiva.
No baile, a Rainha-Mãe lhe apresenta seis princesas, mas ele se mostra indiferente a elas, esperando ansiosamente por Odete. O baile está acontecendo até que um nobre chega num estrondo, que na verdade é Rothbart disfarçado com sua filha, Odile, metamorfoseada em Odete.
Siegfried dança com ela pensando ser sua amada, enquanto Odete, ainda em forma de cisne, tenta inutilmente chamar a atenção dele nas janelas do palácio.
O príncipe anuncia que já fez sua escolha, e só então percebe que ainda não era meia-noite e aquela não poderia ser Odete, mas era tarde demais, já havia dado sua palavra.
Desesperado, Siegfried corre para o Lago, onde encontra Odete junto às amigas. Os amantes se jogam no lago, e nesse momento, a magia é quebrada e o reino de Rothbart desmorona, matando-o.

Ballet de repertório : Esmeralda

   Balé em três atos e cinco cenas
Coreografia: Jules Perrot
Música: Cesare Pugni
História: Jules Perrot
Estréia: 1844, no Teatro de Sua Majestade, em Londres.
Estamos no século XV, no Pátio dos Milagres, em Paris. Ao entardecer, os mendigos encontram-se numa algazarra geral, sob a presidência de Clopin. O poeta Pierre Gringoire é trazido à sua presença.
Os outros o revistam, e como só encontram um poema em seus bolsos, ficam irritados. Clopin condena Pierre à morte.
Dá-lhe, contudo, uma opção: se encontrar uma mulher que queira desposá-lo, será livre. Porém, ninguém se apresenta. Nesse momento, entra a cigana Esmeralda, que se compadece da situação de Pierre e
concorda em casar-se com ele.
Claude Frollo aproxima-se de Clopin e confessa seu amor por Esmeralda. O chefe concorda em ceder-lhe a cigana, e Claude declara-se a ela.
Claude chama Quasímodo, o sineiro da igreja de Notre Dame, para ajudá-lo a pegar Esmeralda.
Os dois se atiram sobre a cigana. Nesse momento, entra um policial com o capitão Phoebus à frente. Claude consegue fugir, mas Quasímodo é preso. Esmeralda e Phoebus trocam olhares, e a jovem lhe conta sua vida. Ela intercede pelo corcunda e consegue sua libertação, fugindo dos beijos e abraços do capitão e levando consigo sua faixa.
Esmeralda entra em seu pequeno quarto, pobremente mobiliado, segurando a faixa de Phoebus. Com o olhar perdido, forma o nome do capitão com umas letras na mesa.
Entra Pierre Gringoire, o poeta, julgando que aquele abandono da cigana signifique amor por ele. Tenta agarrá-la mas ela se livra, apanha um punhal e o ameaça, dizendo que só o desposou por piedade.
Pierre sai, decepcionado. Aparece Claude, com Quasímodo. Ele declara seu amor a Esmeralda, mas logo vê o nome de Phoebus na mesa. A jovem foge. Claude sai atrás dela, mas cruza com Pierre e tenta apunhalá-lo.
É detido por Quasímodo, que jura vingar-se de Phoebus. No jardim da mansão de Gondelaurier, são feitos os preparativos para o casamento de Fleur de Lys e Phoebus.
Entra o noivo, que beija, indiferente, sua mão. O capitão demonstra seu sentimento, o que enfurece a noiva, principalmente depois que ela vê a faixa de Phoebus com a cigana. Fleur de Lys arrebata a faixa de Esmeralda, mas cai no chão desmaiada.
Enquanto é levada para casa, o poeta protege a saída de Esmeralda. Phoebus os segue.
É noite. Em um aposento de uma taberna, com uma janela que dá para o rio, entra o chefe Clopin, seguido por Claude, com um archote na mão para iluminar o caminho. Clopin indica um esconderijo e Claude entra ali com um punhal.
Tempos depois chegam Phoebus e Esmeralda. O capitão pergunta à jovem como é que ela pode amar dois homens ao mesmo tempo. Tomando uma pluma e soprando-a, ela responde que seu amor é como uma pluma ao vento.
Com ciúmes, Claude salta sobre os dois com o punhal na mão. Phoebus puxa Esmeralda para um quarto. Ouve-se um tiro e a queda de um corpo. Claude sai correndo e salta pela janela. Esmeralda desmaia.
Clopin invade o recinto, seguido por outras pessoas e acusa Esmeralda de assassinato.
A cigana é presa, apesar de seus protestos. Segurando uma rosa, ela dança como em um sonho.
Aos poucos, tudo vai se acabando. O espectro da rosa sai pela janela, a moça acorda, percebe que tudo não passou realmente de um sonho.